Aglomerados
UM ESPAÇO INTEGRADOR DE INTERVENÇÕES

Dia 16 de agosto de 2019 - manhã


No primeiro dia, pela manhã, formamos nossa roda na Tenda Esocite.BR e aguardamos os participantes. Nossa roda se formou e nos vimos cercadas de jovens estudantes. Duas professoras de outros estados se juntaram a roda e algumas pessoas preferiram ficar sentadas na plateia, apenas ouvindo nossa conversa. Os jovens se revezaram ao microfone. Começaram contando sua trajetória acadêmica e logo se sentiram à vontade para compartilhar suas revoltas e angústias. Temas como a dificuldade do cotista, o engessamento dos currículos entre muitos outros foram discutidos.
Dia 16 de agosto de 2019 - tarde


À tarde retornamos a tenda para mais uma roda. Alguns jovens que participaram de manhã voltaram para continuar a conversa. Continuamos falando sobre o que se espera do jovem, o que ele pode alcançar, os obstáculos que tem que enfrentar. Em poucas palavras, de maneira objetiva, é possível ouvir nos áudios a maneira como o jovem é capaz de sintetizar a crise no conhecimento e no aprendizado no Brasil.
Dia 17 de agosto de 2019 - manhã

Segundo dia de aglomerado, de manhã, mais uma vez organizamos a roda. Último dia de evento, as pessoas estão cansadas. Demoramos um pouco para começar, mas as pessoas chegam e mudamos um pouco o assunto do debate. Um pesquisador da UFRJ fala da falta de diálogo que tem havido no país, estimulada pela propagação de notícias direcionadas a grupos específicos, que não conversam entre si. Falamos também, mais uma vez, com o novo grupo, sobre dificuldades com o currículo.
Dia 17 de agosto de 2019 - tarde


Última sessão: essa roda assume uma configuração diferente das demais. A maioria de participantes é de pesquisadores da pós-graduação, com uma pequena participação de estudantes da graduação. Começamos fazendo um balanço dos aglomerados, avaliando como foi a experiência nesse novo formato, em que não fizemos inscrições prévias. A discussão avançou para a importância – ou não – de se buscar também a valorização do ensino privado no país. Finalizamos com um relato do aluno de graduação Alexandre, que nos contou como foi seu caminho da Guiné Bissau, de onde é natural, até a CEFET/MG.